segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Anatomia do Rui


Poderia tal modo começar neste texto por falar de Geografia ou mesmo matemática. Escolheria anatomia, para complementar a série “Anatomia de Grey” ou mesmo falar do meu caro docente Dr. House. Mas não vim cá para falar nisso. E vocês perguntam-me: “Oh Rui, afinal de contas, TU, que és mais bem espirituoso que o Bruno Nogueira, que és mais bonito que o pôr do sol, vais-nos falar de quê, hum, caralh*?”. Já que pedem com jeitinho. Quero falar, duma coisa que me intriga. O que farei se a vida trocar os meus planos, sem me sequer, pedir? O que farei, se um dia chegar ao sol e ele não brilhar? O que farei, se o mundo deixar de ser azul e verde e passar a ser cinzento? Pois, não há respostas. E se vos disser, que amar é perder tempo, é completamente uma m* e não dá para perceber o porquê desse sentimento mudar de pessoa por pessoa? Pois, é fudido. Eu também gostava de perceber. Por enquanto, não quero saber de mais nada. Não quero saber de coisíssima nenhuma. Pergunto a mim mesmo, a que é que tenho direito? Basicamente sofrer. Sem ninguém se importar do que me faz sentir. Olhamo-nos fundo, e vemos que ninguém enche os nossos lugares ausentes de luz. Faz parte. Faz parte ser um pouco perdido. Faz parte começar do 0, tudo de novo. Faz parte de ir atrás do que os nossos sentimentos acham correcto. Temos a infelicidade de querer seguir em frente, sem pensar e olhar o que é bom para ser vivido. Não há pressa que chegue um sábado de manhã, pois só há uma pessoa que o sabe porquê. Não há motivo porque deixarei de amar, só porque parece mal. Não há cansasso, pois, porque quem corre por gosto não cansa. Esperemos, que o mundo pare quando for o momento. E quando tivermos perto de 2012, a palhaçada do mundo acabar [Não sei se acredito, mas que há um mundo, ai isso há.], pegarei num comboio, e irei até ao meu destino. Nem que fosse de muletas. E quando chegarei perto de esse suposto(a) sujeito(a), conclui-se que a nível tóraxico, o batimento cardíaco óchila 120 a 150 ciclos, ou batidas, por segundo. Aí está a Anatomia minha.

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